ATA DA QÜUINQUADRAGÉSIMA QUARTA SEXTA SESSÃO SOLENE DA PRIMEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA LEGISLATURA, EM 2319-110-1989.

Aos vinte e trêsdezenove dias do mês de novembrooutubro do ano de mil novecentos e oitenta e nove, reuniu-se, na Sala de Sessões do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre, em sua QuadragésimaQüinquagésima Quarta Sexta Sessão Ordinária Solene da DécimaPrimeira Sessão Legislativura Ordinária da Décima Legislatura, destinada àa entregaconcessão do Título Honorífico de Cidadão Eméritao àao Sra.a Norma Medeiros, concedido através da Resolução nº 979/889. engenheiro Fúlvio Celso Petracco, concedido através do Projeto de Resolução n 35/85 (Proc. Nº 2604/89). Às dezessete horas e trinta e quatro trinta minutos, constatada a existência de “quorum”, o Sr. Presidente declarou abertos os trabalhos e solicitou solicitou aaos Líderes de Bancada que conduzissema conduzirem ao Plenário as autoridades e personalidades presentes. Compuseram a Mesa: Clóvis Brum Ver. Valdir Fraga, Segundo Vice-Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre; Sra. Norma Medeiros, Homenageada; Jornalistas Elcyr Silveira, representando o Jornalista Alberto André e a Associação Riograndense de Imprensa; Dr. Jorge Goularte, representando o Dep. Sanchotene Felice; Sra. Maria Gonçalves, Presidente da Associação dos Amigos do Rrecanto da Harmonia; Sr. Ruy Medeiros, esposo da Homenageada; Sr. Oscar Gonçalves; e os meninos Jorge Alexandre, Ricardo e Gustavo, netos da Homenageada; Ver. Wilton Araújo, 2º Secretário deste Legislativo Municipal. A seguir, o Sr. Presidente fez pronunciamento alusivo à homenagem, destacando aspectos da personalidade como também de atividades exercidas pela Sra. Norma Medeiros e, após, concedeu a palavra aos Vereadores que falariam em nome da Casa. O Ver. João Dib, em nome das Bancadas do PDS, PT, PMDB, PTB, PCB, PSBb e PL, prestou homenagem à Sra. Norma Medeiros, referindo atividades que S. Sª, com sinceridade e honestidade, tem desenvolvido em favor da comunidade através da “patrulha do verde” e da “feira do verde”, na área de preservação da natureza e, finalizando, transmitiu o seu abraço e do ex-Vereador Hermes Dutra à Homenageada. E a Verªeadora Letícia Arruda, em nome da Bancada do PDT, mencionando o momento contemporâneo em que vige a consciência da necessidade de proteção da ecologia e a formação das “patrulhas do verde”, exaltando a atuação da Sra. Norma Medeiros nesse movimento em defesa da natureza, bem como o respectivo ímpeto de doação a essa causa. Em continuidade, o Sr. Presidente convidou os presentes a, de pé, assistirem à entrega do Título Honorífico da Cidadã Emérita à Sra. Norma Medeiros, pela Vereadoraª Letícia Arruda. Logo após esse momento, a funcionária deste Legislativo, Srtª Marieta Müller, procedeu àa entrega de buquê de rosas à Sra. Norma Medeiros que, em ato contínuo, da tribuna, pronunciou-se em agradecimento à homenagem prestada por esta Casa, declarando-se orgulhosa pelo recebimento da honraria. Às dezoito horas e dois minutos o Sr. Presidente declarou encerrados os trabalhos, convidando as autoridades e personalidades presentes a passarem à Sala da Presidência e, convocando os Senhores Vereadores para a Sessão Ordinária de amanhã, à hora regimental. Os trabalhos foram presididos pelo Ver. Valdir Fraga e secretariados pelo Ver. Wiltonm Araújo. Do que eu, Wilton Araújo, 2º Secretário, determinei fosse lavrada a presente Ata que, lida e aprovada, será assinada pelos Senhores Presidente e pelo 1º Secretário.

, no exercício da Presidência dos trabalhos; Engenheiro Fúlvio Celso Petracco, homenageado; Dr. Tarso Genro, Vice Prefeito de Porto Alegre; Deputado Estadual Jauri de Oliveira, Líder da Bancada do PSB na Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul; Ver. Omar Ferri, Líder da Bancada do PSB, neste Legislativo Municipal e, na ocasião Secretário “ad hoc”; e Srs. Teresinha Petracco Grandene, irmã do Homenageado e representado os demais familiares. A seguir o Sr. Presidente manifestou-se sobre a homenagem que este Legislativo prestava e concedeu a palavra aos oradores que falariam em nome da Casa. O Ver. Leão de Medeiros, em nome da Bancada do PDS, ressaltou qualidades do homenageado, especialmente no âmbito político, profissional e pessoal. E, relatando aspecto da vida do Sr. Fúlvio Petracco, prestou suas homenagens ao mesmo. O Ver. Flávio Koutzii, em nome da Bancada do PT, manifestou sua satisfação em encontrar o homenageado, relembrando passagens de lutas empreendidas na militância política em prol das classes populares. O Ver. Omar Ferri, em nome da Bancada do PSB, do PCB, em nome do PC do B, registrou a presença de militantes do Partido Socialista Brasileiro no Plenário, em solidariedade à homenagem que é prestada por esta Casa ao Sr. Fúlvio Celso Petracco, destacando luta que há muito S. Sª tem ensinado aos seus Partidários. Esclareceu circunstâncias que levaram S. Exª a ingressar no PSB. E, saudando o Ver. Elói Guimarães pela iniciativa da proposição, parabenizou-se com o Sr. Fúlvio Petracco. E o Ver. Elói Guimarães na condição de autor da Homenagem e em nome da Bancada do PDT, dói PTB, do PL e do PMDB, referindo princípios que presidem a outorga do Título Honorífico, ressaltando que a presente homenagem é concedida em reconhecimento ao trabalho, ao talento, à pessoa do Sr. Fúlvio Petracco, de quem destacou qualificações. Relembrou episódio protagonizado pelo homenageado quando do Movimento de Legalidade, e do Golpe de Mil Novecentos e Sessenta e Quatro, a postura política de S. Sª em campanhas eleitorais. E augurou que o Homenageado ainda muito contribuía na busca de uma sociedade mais justa. Em continuidade, o Sr. Presidente concedeu a palavra ao Dr. Tarso Genro, Vice-Prefeito Municipal, que em nome do Executivo Municipal, prestou homenagem ao Sr. Fúlvio Celso Petracco. Ainda o Sr. Presidente procedeu a leitura do Texto do Título de Cidadão e concedeu a palavra ao Deputado Estadual Jauri de Oliveira, que prestou testemunho sobre a personalidade do Homenageado como dirigente partidário. Em ato contínuo, o Sr. Presidente convidou o Ver. Elói Guimarães para proceder a entrega do Título Honorifico de Cidadão Emérito ao Engenheiro Fúlvio Celso Petracco, bem como aos presentes para que, em pe´, assistissem essa formalidade. Após, concedeu a palavra ao Homenageado, que formulou agradecimentos a todos que conviveram com S. Sª nos campos estudantis, profissional e político. E destacou a atuação política desta Câmara Municipal, expressando sua gratidão pela outorga do Título de Cidadão Emérito. Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente agradeceu a presença de todos e levantou os trabalhos às dezoito horas e cinqüenta minutos, convocando os Srs. Vereadores para a Sessão Ordinária de amanhã, à hora regimental. Os trabalhos foram presididos pelo Ver. Clóvis Brum, e secretariados pelo Ver.Omar Ferri, como Secretário “ad hoc”. Do que eu Omar Ferri, Secretário “ad hoc”, determinei fosse lavrada a presente Ata que, lida e aprovada será assina pelo Sr. Presidente e pelo 1º Secretário.

O SR. PRESIDENTE (Clóvis BrumValdir Fraga): A Câmara Municipal de Porto Alegre nesta Sessão Solene está homenageando uma pessoa muita querida de todos nós, da Cidade, cujo currículo tem nada menos do que 16 páginas. ÀA primeira vista, quando fomos ler o currículo, se não conhecêssemos, diríamos tratar-se, talvez, de um grande líder político, quem sabe, ou algum capitão. Em homenagens aos nossos tenentes que estão aqui presentes, da nossa querida Brigada Militar. Eles estão aqui porque sabem quem é a nossa homenageada, não poderia ser diferente, ou um militar da alta patente. Nem um nem outro, trata-se, isto sim, de uma mulher simples, dona de casa, mãe de família, aqui no discurso não está avó, mas vovó. Agora, se alguém duvidar que ela sozinha vale por grupo de serviço, é só desafiar e terá diante de si uma mulher corajosa, dona de opinião forte, sob quase todos os assuntos. Quando se dedica, se dedica de corpo e alma. Ela se dedica muito e muito pela sua comunidade. Claro que é extensivo a nossa Cidade. E, como se diz, vulgarmente, não tem papas na língua. Já não foram poucos marmanjos que tiveram que baixar a crista, diante de seus rigorosos argumentos. Nós dissemos isto, de cadeira, porque assistimos. E a última vez que acompanhamos a Dona Norma foi num encontro de entidades para criação dos conselhos comunitários. Pois esta Casa, além de incontáveis votos de congratulações que já lhe foram destinados por seu trabalho notável, pois ela, nos diz este currículo que a segunda grande homenagem por ela recebida será esta porque na primeira, dia 22 de março de 1984, quando diante de um Plenário lotado, lhe foi outorgado o Título Honorífico de Líder Comunitária. Muito merecido. Esta pessoa chama-se Norma Medeiros, que está aqui ao nosso lado. Seu esposo Ruby. Então, ela vai receber, da Casa da Cidade, hoje, o Título de Cidadã Emérita da nossa Cidade. Seja bem vinda Dona Norma Medeiros, seu Ruby, seus filhos, seu amigos, seus netos, a Cidade por inteiro a saúda.

Esta é a abertura da Presidência da Casa, mas os oradores é que vão falar, também, em nome das Cidade. Nós temos o primeiro orador que é o Ver. João Dib, que fala em nome da sua Bancada, o PDS, e das Bancadas do PT, do PMDB, do PTB, do PCB, do PSB e do PL.

Ver. João Dib.

O SR. JOÃO DIB: Ex^mo Sr. Presidente Valdir Fraga; minha querida Condessa, Norma Medeiros;, Elcyr Silveira, representando o Jornalista Alberto André e a ARI;, Jorge Goularte, nosso Vereador de sempre, representando o Dep. Sanchotene Felice;, Dona Maria Gonçalves, minha querida amiga, a Maria das Pandorgas, meu carinho especial, e ao Oscar Gonçalves o meu abraço;, ao Dr. Ruby, o eterno namorado da Dona Norma, casal que se completa mais maravilhosamente, que conheço;, e os Srs. Alexandre, Ricardo e Gustavo, que fazem parte da Mesa;, Srs. Vereadores;, amigos da Dona Norma, conseqüentemente, nossos amigos;, Ver. Hermes Dutra, que gostaria de estar aqui, falando, como disse o Presidente, em nome do PDS, do PT, do PMDB, do PTB, do PCB, do PSB e do PL.

Um dia eu ouvi uma frase que me impressionou muito: “é tão difícil construir o simples, que ninguém modificou o parabéns a você”, e se hoje eu tentasse trazer, aqui, um discurso escrito, se eu tentasse alinhavar frases para falar para Dona Norma, ela diria que eu não estaria sendo simples, e não estaria falando com o meu coração, e a Câmara não estaria falando através de mim com a simplicidade que ela encara todas as coisas na sua vida. Na sua vida ela sabe que tem que conjugar o verbo servir, junto com o Dr. Ruby, junto com seus filhos, seus netos, e vão conjugando o verbo servir. Claro que o Presidente disse que ela teêm um currículo que fez com que o Ver. Hermes Dutra lhe propusesse essa homenagem, que é pouco para o que ela merece, um currículo que tem 16 páginas, mas todos que somos amigos dela sabemos, seu carinho especial pelo verde, lá estão na Cidade as patrulhas do verde, um trabalho que iniciou com Dona Norma e o nosso saudoso Roberto Eduardo Xavier, mas também tem a feira do verde, em que os expositores, vendendo o verde, vendendo folhagens, também estão mostrando aos pPorto-alegrenses que o verde é importante para cada um de nós e à medida que os anos passam e a feira se afirma, mais carinho se tem com o verde da Cidade, porque a Dona Norma está lá lutando. Mas, se a feira do verde existisse, também tem uma pPraça fFlorida que, muito deve a ela, da sua escolinha, nda manutenção da pPraça, nas melhorias que a pPraça recebeu. Mas também se nós formos olhar já, pega a Comendador Azevedo, e já começa a pegar as ruas transversais, e de repente a Dona Norma está com um processo de baixo dos braços buscando solução para o problema, que lá no Cconselho do Plano Diretor deve ser decidido e ela deve levar uma informação precisa, e ai o Dr. Ruby ajuda, e aí ela telefona para os Vereadores que ela conhece, para os amigos que ela tem porque ela quer informar bem, ela sente que tem, a responsabilidade, ela ama estsa Cidade, e ela quer ver esta Cidade para a frente., Eentão ela critica, ela ri, ela aplaude, mas tudo ela faz com simplicidade, tudo ela faz com sinceridade e honestidade. E aí a gente de repente diz que o mundo não e tão bom; o mundo é bom, algumas pessoas no mundo é que não são boas. Mas a Dona Norma, o Dr. Ruby, os seus familiares não são bons, são excelente, amigos e companheiros, sabem ouvir, sabem tentar ajudar, que nem sempre é possível mas tentam, isso é importante.

Então, quando a gente tem problema e se aproxima da Dona Norma, com aquele sorriso aberto e com a força tremenda, com o magnetismo que ela tem, a gente já sai com menos problemas e com mais tranqüilidade. E é muito bom ser amigo da Dona Norma, porque de repente a gente diz: Dona Norma, diga alguma coisa para nós nesse momento., Ee ela tem o que dizer, ela sabe dizer, ela sabe transmitir, ela sabe procurar solução. E são incríveis os problemas que ela procura, com a sua participação, transformar em solução., Ssão as coisas mais inesperadas, a Dona Norma está lá lutando, mas ela não luta só na Comendador Azevedo. A Dona Maria Gonçalves está aqui por quê? Porque Dona Maria e Dona Norma de repente se encontraram e começaram a tentar a buscar soluções juntas. E a Dona Maria no Recanto da Harmonia sentiu que se lutasse como fazia a Dona Norma, também podia ter a sua patrulha do verde, ter o seu recanto melhorando e também conseguiu. Então, a Dona Norma, além de tudo transmite aos seus amigos e faz amigos transmitindo que é possível resolver, que é possível não criar problemas, que é possível solucionar. No momento em que nós vivemos e que as pessoas transferem os problemas para outros, criam problemas para os outros, nós encontramos pessoas como a Dona Norma que, hoje, estão sendo homenageadas por esta Casa, portanto, pela Cidade de Porto Alegre que querem soluções.

Dona Norma não está preocupada coma as palavra que lhe dizem porque a senhora deve estar acostumada a ouvir que a senhora é bacana, não é? Agora, é uma responsabilidade maior. Eu já lhes disse um dia que o grande perigo deste mundo é o cansaço dos bons. ÉE o grande perigo. E hoje, a Câmara Municipal, a Cidade de Porto Alegre está dizendo que a senhora é muito boa, e, conseqüentemente, a senhora vai ter que tirar os sapatos muitas vezes. Vai ter que subir e descer escadas;, vai ter que subir e descer rampas, porque não tem o direito de cansar, a senhora vai ter que continuar com o Sr. Ruby, com as Marias Gonçalves da vida a buscar soluções, porque pessoas como a senhora, dona Norma, é que nos dão a tranqüilidade que vale a pena viver, que este mundo não é tão ruim, pois tem muita gente boa e a senhora é uma das melhores.

Por issto vai o abraço, meu e de todos aqueles Partidos pelos quais eu falei agora. E um a abraço especial que o Ver. Hermes Dutra pediu que eu lhe transmitisse também. (Palmas.)

(Não revisto pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE: Com a palavra, a Verª Letícia Arruda, que falará em nome de sua Bancada, o PDT.

A SRA. LETÍCIA ARRUDA. Ver. Valdir Fraga, Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre; Srªa. Norma Medeiros, nossa querida e amada Homenageada; nosso Jorn. Elcyr Silveira, amigo e funcionário desta Casa, representado neste ato o Jorn. Alberto André e a ARI; Dr. Jorge Goularte, nosso querido Vereador, representando o nosso querido Dep. Sanchotene Felice; a Srªa. Maria Gonçalves, grande lutadora, batalhadora, Presidente da Associação dos amigos do Rrecanto da Harmonia, Sr. Ruy Medeiros, o grande felizardo, esposo das Dona Norma;, Sr. Oscar Gonçalves, os jovens netos, filhos, amigos, companheiros, convidados da Dona Norma, Sr. Presidente, Srs. Vereadores, estimados convidados.

No atual momento em que vivemos, torna-se relativamente fácil falar em ecologia e preservação do meio ambiente, mas a doze anos atrás isto soava como algo distante de nossa realidade, com raras exceções. Pois Norma Medeiros empunhou esta bandeira de luta, não apenas na teoria, como principalmente na prática.

O Programa das Patrulhas do Verde nasceu em 1977, em decorrência e por uma iniciativa da Associação dos Amigos da Rua Comendador Azevedo, após constatação do interesse das crianças em uma atividade de plantio na praça. É um programa voltado para a faixa etária entre os sete e quatorze anos, sem distinção de sexo e com objetivo fundamental de desenvolver, a partir da criança, a consciência e o hábito de preservação e melhoria do meio ambiente como forma de crescimento pessoal e social.

De 1977 para cá, o Programa vem evoluindo e, só em Porto Alegre está agrupando mais de duas mil crianças em 50 Patrulhas do Verde, que são grupos formados em escolas, associações comunitárias, condomínios residenciais, instituições de assistência social ou grupos de moradores em torno de uma praça ou parque.

As atividades desenvolvidas em áreas públicas têem difundido e expandindo a idéia ao ponto de já existirem Patrulhas do Verde em vários pontos do rio Grande do Sul, e até mesmo em outros estados como Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais.

São açõoes como esta que por si só demonstram a grandeza e o espírito de doação de Dona Norma Medeiros.

Através de suas atividades ela vem propiciando maior relacionamento e integração entre os membros da comunidade, apoiando e orientando-a a sua atuação organizada para preservação e manutenção mais douradora das áreas verdes e, em conseqüência, oferecendo melhores condições de uso para recreação e lazer público.

TTem mantido canais de comunicação direta e permanente povoPOVO-governo GOVERNO, facilitando a identificação dos problemas, necessidades e aspirações da população, bem como em consenso com a comunidade que tem representado, estabelecendo prioridades dos recursos.

Vem colaborando substancialmente - através de palestras - para difusão de informações e conhecimentos simples de ecologia, com base em suas experiências locais e formação de comportamentos e atitudes responsáveis na preservação ambiental.

Sua preocupação tem sido descobrir os melhores caminhos a serem seguidos para alcançar a proteção e a preservação ambiental.

Através de um engajamento amplo em lutas conservacionistas tem colaborado na conscientização da sociedade de forma que fosse possível garantir a melhoria das condições das vida urbana.

Muitas pessoas optam por apenas reclamar e exigir providências ema nível público. Norma Medeiros preferiu desencadear um processo diferente. Unindo-se a outros membros da comunidade, atua constantemente, abrindo canais de participação direta da população no equacionamento dos problemas ambientais, conquistando muitos adeptos para a sua filosofia.

Norma Medeiros tem sido uma agente transformadora de comportamentos negativos, dedicando-se a árdua tarefa de conscientização, orientando de modo específico e obtendo, assim, respostas positivas aos seus apelos.

Sua persistência emerge, antes de tudo, na realidade que vivenciamos, como uma alternativa real e próxima para a questão de manutenção de áreas verdes.

As respostas que vem sendo obtidas demonstram as riquezas da potencialidadees comunitária no envolvimento, preservação e proteção desses espaços.

Aos aspectos cultural, educativo e político, soma-se, inclusive, o econômico, pois viabilizando a redução da demanda de custos operacionais e financeiros para os cofres públicos, dispensado a reposição de bens, garante assim, o efetivo retorno social dos investimentos da municipalidade.

Acrescente-se a toda essa verdadeira obra social desenvolvida por Norma Medeiros, suas inegáveis qualidades de integridade, responsabilidade profunda conhecedora de seu papel no contexto geral.

Em reconhecimento ao trabalho que a senhora tem realizado é que lhe transmitimos, do fundo do coração, os nossos parabéns.

Esperamos que as novas gerações tomem a sua filosofia de vida como lema. Obrigada, Dona Norma!

(Não revisto pela oradora.)

O SR. PRESIDENTE: Convido os presentes para que, de pé, assistam àa entrega do Ddiploma que tem os seguintes dizeres: “A Câmara Municipal de Potro Alegre confere o título hHonorífico de Cidadã Emérita a Norma Medeiros, pela valiosa contribuição com seu trabalho em prol do engrandecimento da sociedade pPorto-alegrense”. Peço a Verª Letícia Arruda que, em nome da Casa, faça a entrega do diploma à nossa homenageada.

(A Verª Letícia Arruda faz a entrega do Diploma.)

O SR. PRESIDENTE: (A Verª Letícia Arruda faz a entrega do diploma.)

Com a palavra, a Srªa. Norma Medeiros.

A SRA. NORMA MEDEIROS: Sr. Ver. Valdir Fraga, Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre; Jornalista Elcyr Silveira; Dr. Jorge Srª Maria Gonçalves; meu marido Ruy Medeiros; Dr. Oscar Gonçalves; meus netos, meus filhos; meus amigos que se encontram aqui.

Meus sSenhores, c:

Compareço ante esta excelsa Casa, para receber a honraria que me conferem os ilustres Vereadores que representam o povo pPorto-alegrense.

Venho sem vaidades, mas comovida pelo gesto e generosidade da cComunidade, que se expressa no Poder Legislativo Municipal, ao conferir-me o título de Cidadã Emérita da Cidade, por proposição do ex-Vereador Hermes Dutra e endossada pelo Ver. Dr. Antoônio Dib.

Sinto-me orgulhosa de estar no Palácio Aloísio Filho, pois foi este saudoso homem público, mercê das elevadas virtudes, que me acenou-me com o primeiro estímulo, quando da criação da Patrulha do Verde em época em que a ecologia ensaiava os primeiros passos para a conscientização da comunidade em torno da importância das nossas reservas florestais.

No árduo trabalho que realizamos ao criar a e desenvolver a Patrulha do Verde, a Associação Comunitária dos Amigos da Rua Comendador Azevedo – AARCA – e a Associação das Patrulhas do Verde – APAVERDE, foi-nos de grande ajuda a cooperação do Município, através do saudoso Secretário e fundador da SMAM, Dr. Roberto Eduardo Xavier e dos então Pprefeitos Guilherme Soócias Vilella, João Antoônio Dib, Alceu Collares e o atual Pprefeito Olívio Dutra.

A alegria da homenagem de que sou alvo, soma-se a presença, neste recinto, dos meus familiares, especialmente, de meu esposo que nunca me faltou com seu apoio para que o objetivo da comunidade alcançasse seu melhor desempenho, de membros da aAssociação de bBairro e amigos que aqui vieram trazer a sua solidariedade neste momento de festa e júbilo, que também a eles pertencem, pois ninguém é uma ilha na comunidade em que atua.

Por isso mesmo é que, não só defendemos o verde, como já estamos implantando a idéia da criação do CONMSEPRO - Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública do Bairro Floresta.

Somos uma colméia de abelhas operárias em prol do que é nosso. Já viajamos muito, em quase todos os municípios rRio-grandenses, levando a nossa mensagem da Patrulha do Verde, quase sempre a convite, com o aval da Secretaria do Estado da Agricultura e da Comissão de Deputados Estaduais criada para esse fim, e ainda nessa peregrinação a atingimos Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo.

Adotamos, e nesse campo fomos pioneiras, a Praça Florida, onde realizamos anualmente a Feira do Verde, e por fim, para não sermos prolixos, evidentemente nossa participação dentro do Plano Diretor, num trabalho constante de atualização e racionalização dos espaços da Cidade. Sou meio engraçada e, quando prometo, gosto de cumprir. Vamos fazer uma conversa informal. Falamos com o Xavier, naquele tempo, éramos quatro4 velhas e dissemos: “ Aí, Dr. Xavier, temos um problema sério sérioeriíssimo”. Então ele disse: “Então vamos negociar:, vocês me ajudaem que nós daremos uma mãozinha para vocês”. E assim nós, conversandomos, prometemos uma área verde, eé uma maneira de fazer uma área verde é fazer feira do verde. Cada um levando para sua casa um vaso de verde, uma flor, uma árvore, qualquer coisa que se levar, ele está aumentando o núumero de verde em nossa Cidade, e passando, então, a amar aquilo. Uma vez nós juntamos uma porção, uma série de folhagens e fomos distribuir, gratuitamente., Ffoi a coisa mais engraçada, ninguém queria, agora se tu vais lá e compra um vasinho, ele é muito amado, ele é cuidado., Aachei muito engraçado isso porque dentro da própria comunidade a gente vê que o Governo dáa tanta coisa e o pessoal não ama aquilo., Nno entanto, comprado é melhor, não sei porquê. Então, agradeço a todos, e desculpem as minhas necessidade. Amo muito o Dr. Dib, ele sabe. Muito obrigadao, meus seSenhores, muito obrigada, e que o gesto magnânimo de V. Ex^as floresça e frutifique sobre o mérito, pois quem dá, maias recebe.

(Não revisto pela oradora.)

Está com a palavra, o Ver. Leão de Medeiros, pela Bancada do PDS.

O SR. LEÃO DE MEDEIROS: Meus Senhores e minhas Senhoras. Nada mais agradável em exaltar em meu nome pessoal e da Bancada do PDS as virtudes do homem de bem sobretudo quando, na atividade política, o homenageado se situa em terreno diverso do orador, não raro a ele oposto. Pois se no elogio do correligionário pode surgir e permanecer a dúvida quanto a autenticidade do louvo, talvez mais inspirado na irmandade de convicções que o mérito real, no tributo prestado aos militantes de outras grei a homenagem brota sincera, proclamando a satisfação de reconhecer que as divergências não elidem o reconhecimento do mérito que comunica dignidade e valor ao próprio antagonismo das idéias.

Assim é o homenageado de hoje na meritória iniciativa do Ver. Elói Guimarães. Firme nas suas convicções, pugnaz nas atitudes, brilhante no pensamento e na palavra, íntegro na conduta e, sobretudo, elegante no trato dos opositores, que com ele, sabe afastar do plano pessoal a divergência das idéias.

Na realidade, são duas as imagens que ostenta, numa combinação rara e difícil: Petracco, o político atuante e Petracco, engenheiro destacado. Com o mesmo empenho que se põe a analisar a realidade social e política, com a mesma percuciente capacidade analítica que mobiliza no debate do Estado, da Sociedade e da Nação, logrou construir uma das mais sólidas reputações profissionais no cenário local e nacional, de engenheiro especializado em, tecnologia da energia e sua conservação, estabelecido com escritório em Porto Alegre e Pernambuco. No cenário local, afora inúmeros profissionais de arquitetura que se socorrem de seu assessoramento no projeto, conta entre seus clientes com algumas das grandes empresas locais como os grupos Gerdau, Zafarri e Do Sul; no âmbito nacional, tem projetos executados em Pernambuco, no Pará, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro em São Paulo; já ultrapassa os limites no Brasil, ao negociar recentemente, na Alemanha, o “Know-how” de um de seus projetos de refreadores evaporativos.

Como empresário, é responsável técnico, diretor e acionistas de uma empresa especializada em cordoaria pesada para atração de navios, sediada em São Leopoldo, exportando regularmente para as nações que exploram o petróleo do Mar Norte, para a Grécia, a Holanda, o Chile, Cingapura, a Índia, a Itália e a Inglaterra, em acirrada disputa com a concorrência internacional, que vem enfrentando com alta qualidade de seu produto, o qual tem reiteradamente superado recordes mundiais de resistência, medida em número atrações de grandes navios, a que o cabo resiste incólume.

Nascido em Passo fundo, tem origens italianas e espanholas. Seu avô paterno, João Baptista Petracco nasceu em San Vito de Tagliamento, nas proximidades de Udine, na Itália Setentrional; sua mãe, Argentina, descendida de espanhóis e guaranis. É, pois, na etnia, a síntese do Rio Grande do Sul.

Nosso homenageado é um homem profundamente marcado pe educação que recebeu influenciado pelos mestres que encontrou: guarda, com grande carinho, a figura marcante do seu curso primário, no Grupo Escolar Protásio Alves, em Passo Fundo – a Diretora – que até hoje visita – D. Maria Súria Dipp, a qual, ainda fazendo as vezes de segunda mãe e preceptora, escreveu-lhe uma carta, em 1986, que guarda como um documento maiôs valioso de sua vida, pelo que contém de sábio e de comovente.

Em Porto Alegre, no colégio Nossa Senhora das Dores, encontrou na figura admirável do Irmão Bento, o impulso para os livros, que não mais o deixou, a partir da obra de José Ingenieros, em “As Forças Morais” e o “O Homem Medíocre”. No Colégio Júlio de Castilhos encontrou,, no Mestre de Química, Abílio Azambuja, outro alicerce de seu futuro perfil de engenheiro. Ingressou no Curso de Engenharia Mecânica e Elétrica, da Escola de Engenharia da UFRGS, lá privando com os educadores notáveis, como Alquindar Pedroso e David Mesquita da Cunha e, também mercê de sua presença na política estudantil, cosntg5uinbdo grande apreço e admiração pela figura extraordinária que foi o Reitor Elyseu Paglioli. Mas, curiosamente, atribui sua inclinação para a área de energia de um mestre da matéria mias próxima da Engenharia Civil - o Professor Luiz Duarte Viana, cujo enfoque sobre a estabilidade das construções, a partir do conceito do trabalho virtual, de alguma forma levou o jovem Mecânico e Eletricista a sintetizar sua visão no programa de energia.

Diplomado, ingressou, em 1963, por concurso, nos quadros da Petrobrás e prosseguir, ao mesmo tempo, na militância política que iniciava no ciclo secundário de sua educação. Segundo diz, com o humor fino que põe até mesmo em sua auto avaliações, ingressou na política instado a “combater os comunistas”, mas acabou contaminando-se ao menos de uma forma atenuada de vírus...

No ano de 1964 o colhe Suplente de Deputado Estadual pelo PDS. Cassado logo em abril de 1964, só vai ter seus direitos políticos restabelecidos pela anistia de 1979. Atravessou com coragem e convicção os anos de provação, talvez porque, ao olhar para este passado, não veja o que censurar-se, sabedor de que arrostou com dignidade os tempos adversos e usou a experiência para agradecer-se sem ressentimentos e sem ódios, granjeando o respeito e admiração até mesmo de muitos adversários. Afastado da política, voltou-se integralmente para sua outra paixão, permitindo que, de sua inteligência e labor, surgisse o grande engenheiro em que se transformou (o que segundo um de seus antigos mestres na escola der Engenharia não deixa de seu um mérito indireto a crédito dos que o baniram temporariamente da distração política, prejudicial aos desígnios de engenheiro que bradava por emergir de sua complexa e agitada personalidade...)

Porto Alegre, ilustre engenheiro, o faz neste momento, Cidadão Emérito. Nesta distinção está, mais o projeto ao profissional ilustre, mais que o tributo ao político coerente e fiel às suas convicções. Está o reconhecimento daquilo que foi reconhecido daquilo que foi retirado no início desta palavras: a grandeza do homem de bem, que sobrepujou a adversidade abrindo, com coragem e dignidade, novos rumos para a sua vida, sem permitir que o veneno do ressentimento o limitasse no mesquinho realimentar do ódio que é uma desculpa para a paralisia e o medo! (Palmas.)

(Não revisto pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE: Ver. Flávio koutzii, que falará em nome da Bancada do PT.

O SR. FLÁVIO KOUTZII: Não poderia começar sem registrar, porque acho que é uma pequena singularidade, neste momento,e um dos prazeres da vida, que são esses reencontros e estas situações. Eu também fui da FEURGS, na época em que tu começavas a liderar um movimento estudantil combativo-nacionalista e corajoso e que enfrentou, sob a inspiração e a liderança de Petracco, nos anos de 1964 e das lutas da legalidade. Me parece que faz muito tempo, e, ao mesmo tempo, que faz pouco tempo, porque, em parte, a cassação das nossas vidas, as obstrução dos caminhos dos democratas, dos homens e mulheres de esquerda neste País, nos permite, recém nesta década, assumir, publicamente e plenamente, a potencialidade de nosso sonhos, de nossa capacidade de trabalho e de nossa capacidade de luta. Acho que a intervenção do Ver. Leão de Medeiros, que me antecedeu, foi muito precisa e adequada, tanto quanto refez e recontou a biografia, pessoal e profissional, do Petracco, quanto, de forma muito honrada e elevada, distingui-se a diferença ideológica que realmente existe entre homens que hoje se definem e no passado também, em terrenos opostos nas vias e nos caminhos da construção deste País. É uma demonstração de respeito e é uma demonstração de lucidez. Mas eu quero falar como irmão de esquerda. Quero falar com aquele que representa o partido dos Trabalhadores nesta cerimônia, que é um dos resultados dos nossos comuns esforços, das nossas lutas e de momentos muitos difíceis; e ressaltar que o que é justamente singular, o que talvez seja o que mais possa-nos emocionar e dar relevo às cerimônias que as vezes são um pouco formais, é isto que não acontece todos os dias, é o reconhecimento gradual, incontestável dos méritos de quem mérito e não mais da seleção dos que tem mérito apenas quando estão num campo determinado da posição social. Para nós é uma honra e uma satisfação, um momento de fraternidade trazer a palavra do Partido dos Trabalhadores, de reconhecimento da trajetória de Fúlvio Petracco e de, fundamentalmente, destacar o que é evidente, que o que se reconhece nele é o caminho feito, como militante do povo. Ele foi e é engenheiro, mas entendemos que foi e é e será sempre, um lutador das causas populares. Esta grandeza, este esforço e esta generosidade é que são, no nosso entender, o que principalmente se reconhece hoje. . E quando a Cidade começa a reconhecer isto, através da sua representação política que somos nós, significa que ele agrega, ao universos dos seus valores, na identificação do que é importante, o mérito doas caminhos feitos, o mérito do caminho que tu fizeste. É isto que se reconhece aqui, é isto que a Bancada do Partido dos Trabalhadores saúda, através da nossa intervenção nesta tribuna e é neste abraço que nós queremos te estender, Patracco, nosso companheiro. Sou grato. (Palmas.)

(Revisto pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE: Com a palavra, o Ver. Omar Ferri, pelo PDS, pelo PCB e pelo PC do B.

O SR. OMAR FERRI: Sr. Ver. Clóvis Brum, 2º Vice-Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre; Dr. Tarso Genro, Vice- Prefeito da Cidade; Engenheiro Fúlvio Petracco, nosso querido homenageado; excelentíssimo Deputado Jauri de Oliveira, Líder da Bancada do PSb na Assembléia Legislativa; Srs. Terezinha Petracco Grandene, irmã do nosso homenageado e representante dos demais familiares; Srs. Vereadores aqui presentes; minhas Senhoras, meus Senhores e de um modo especial e com muita satisfação aos companheiros do PSB, cuja militância em sua quase totalidade veio trazer os eu abraço a sua saudação e a sua solidariedade àquele que simboliza o que significa e dá forma e conteúdo ao próprio Partido no Rio grande do Sul, Sr. Fúlvio Celso Petracco. Eu não sei se é fácil ou difícil dirigir algumas palavras nesta tarde ensolarada, nesta solenidade que para nós toca profundamente o âmago de nossos corações. Porque par anos do Partido Socialista o Petracco realmente simboliza o próprio Partido no Rio Grande do Sul. Muitas vezes tem pessoas que fazem confusão com o PDS e se referindo Amim dizem – tu é do PSDB do partido do Petracco – a aí as cosias se esclarecem. Mas, a homenagem é acima de tudo a um Engenheiro competente, a um profissional brilhante e a um homem condutor e de uma postura ideológica sem par em nosso Estado. Eu digo sem par porque são dezenas de anos que o Petracco vem magistralmente nas lutas em favor da nacionalidade Brasileira.

Então me parece que aí está maior lição do Petracco para todos nós. E eu até falo com muita tranqüilidade, razão porque agora vou fazer um esclarecimento, Petracco, a ti,, ao público, ao dizer que eu vinha registrando até os dias de hoje mas acho que este é o momento solene, este é o momento que eu devo te agradecer na medida exata de tua grandeza. Eu resisti a entrada no PSB, por causa da imagem de certa gente que te apontava como autoritário dentro do Partido, eu vinha resistindo, eu inclusive já vinha colaborando com o Partido, mas não assinava ficha. E de repente por estas contingências da vida eu devo a assinatura da ficha de filiação a um grande irmão e companheiro nosso que infelizmente hoje não se em contra aqui, que é o Dr. Bruno Mendonça Costa. E passei a conviver contigo dentro do Partido e posso dizer tranqüilamente, de público, que eu não sei muitas vezes se constrói imagens diferentes do próprio sentimento e do próprio comportamento de uma pessoa. E esta foi a tua imagem durante algum tempo, Petracco: O autoritário. Não sei como é e porquê,s e durante todas as reuniões deste último ano e meio que eu convivo com a direção Partidária, em nenhuma vez eu assisti que tu tivesse tomado uma atitude fora do contexto e do consenso de todos nós. O SR. PRESIDENTE: Nada mais havendo a tratar, declaro encerrados os trabalhos.

Estão encerrados os trabalhos.

(Levanta-se a Sessão às 18h1734min.)

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